Teorias sobre os incríveis corredores africanos
Luiz Augusto Riani Costa, especialista em
medicina esportiva e fisiologia do exercício: “Composição de fibras
musculares que favorece o esforço intenso por longos períodos; a
distribuição e a densidade aumentada de glândulas sudoríparas, que
ajudam no resfriamento do corpo; a composição óssea, mais leve e cuja
organização, com quadris curtos e membros compridos, melhora a
eficiência do movimento; o tronco muitas vezes mais curto, como que
priorizando o que é necessário para correr e reduzindo o que importa
menos nessa tarefa. O fato de algumas tribos viverem em grandes
altitudes pode favorecer a produção de hemácias, responsáveis pelo
transporte de oxigênio no sangue, o que facilitaria o desempenho em
altitude normal, ao permitir maior oferta de oxigênio aos músculos,
porém muitos atletas passam a treinar em outros locais sem prejuízo no
desempenho. Além disso, locais como México e Bolívia também têm pontos
altos, mas seus atletas não acompanham os quenianos”;
Luiz Antonio dos Santos, ex recordista
Sul-americano de maratona e bi-campeão da maratona de Chicago: “Não tem
segredo. É trabalho. As meninas ganham porque treinam com homens. O
negócio é feio. Tudo o que vi lá foi o povo treinando. De sofrer, de
chorar num treino”.
Visão dos atletas africanos: “Somos bons
porque corremos desde sempre, seja para escolas distantes até 10 km de
nossas casas, seja atrás de animais para ajudar a família a produzir
sustento”.
Para se informar mais profundamente aqui!
Bons treinos com pegada queniana para todos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário