segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Cochilo pós-refeição aumenta rendimento
Em
muitos países, dormir após as refeições é um costume cultural
transmitido de geração para geração e totalmente adaptado à rotina das
grandes cidades. A prática traz inúmeros benefícios para a saúde,
conforme apontam estudos científicos. E tem sido indicada por médicos do
esporte e treinadores, já que atua no relaxamento muscular e na melhora
do rendimento físico.
“O benefício do repouso e da recomposição, ganhos com o cochilo após as refeições, é muito importantes para quem pratica esportes”, afirma Ricardo Cury, ortopedista e professor da faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. “Tanto a força empregada pelo indivíduo nos exercícios quanto a energia gasta estarão renovadas depois deste descanso”, completa. Numa próxima disputa ou mesmo nos treinamentos diários, o atleta terá mais energia e perceberá facilmente a melhora na performance.
“O benefício do repouso e da recomposição, ganhos com o cochilo após as refeições, é muito importantes para quem pratica esportes”, afirma Ricardo Cury, ortopedista e professor da faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo. “Tanto a força empregada pelo indivíduo nos exercícios quanto a energia gasta estarão renovadas depois deste descanso”, completa. Numa próxima disputa ou mesmo nos treinamentos diários, o atleta terá mais energia e perceberá facilmente a melhora na performance.
Dormir
para cuidar da cabeça e do coraçãoDo ponto de vista psicológico,
cochilar depois das refeições também é positivo. “A quebra da rotina e a
sensação de estar pronto para retomar as responsabilidades do
dia-a-dia, acabam tornando o cotidiano mais prazeroso”, afirma a
psicoterapeuta Gabriele Talajoice. Além de privilegiar o descanso
físico, as propriedades anti-estresse permitem que a calma, a
concentração, o foco e a atenção estejam garantidos durante os
treinamentos, portanto.
Estudos publicados no início deste ano, na revista Archives of Internal Medicine, exaltaram a eficácia do sono vespertino contra o estresse e também na prevenção de distúrbios cardíacos. Testes aplicados em indivíduos previamente saudáveis, entre eles esportistas, como corredores e ciclistas, mostraram que nos países que adotam a “siesta” há muito menos registros de mortes por problemas do coração, como o infarto ou as isquemias.
E esqueça o medo de engordar. Essa possibilidade está ligada ao tipo de alimento consumido, e não necessariamente ao sono. Manter uma dieta equilibrada, fracionar as refeições durante o dia e evitar a ingestão de altos índices de gordura já são medidas suficientes para trabalhar o metabolismo sem riscos de ganho de peso.
Juliana Saporito
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