quarta-feira, 31 de outubro de 2012

UM IMPASSE NAS OLIMPIADAS


 
 

Maratonista africano é autorizado a competir sem país em Londres
24 de julho de 2012 04h05 atualizado às 04h11

COI aprovou a presença de Guor Marial na Olimpíada de Londres sob a bandeira olímpica. Foto: Reuters COI aprovou a presença de Guor Marial na Olimpíada de Londres sob a "bandeira olímpica"
Foto: Reuters
O maratonista Guor Marial, 28 anos, nascido onde hoje fica o Sudão do Sul, foi autorizado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) a disputar os Jogos Olímpicos de Londres de forma independente, sob a chamada "bandeira olímpica".
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Morador da cidade de Flagstaff, no estado do Arizona, nos Estados Unidos, desde que chegou como refugiado, ainda criança, ele não pode competir pelo país por não ser naturalizado. Como sua nação tornou-se independente há cerca de um ano, ainda não há um Comitê Olímpico no local. Como alternativa, ele poderia correr pelo Sudão, mas recusou a oportunidade por ter perdido 28 familiares durante o conflito civil que devastou a região.
"A voz do Sudão do Sul foi ouvida", disse Marial. "Finalmente teremos alguma atenção na comunidade mundial. Ainda que eu não carregue a bandeira nestes Jogos Olímpicos, o país em si estará lá. O sonho virou realidade, e a esperança do Sudão do Sul está viva".
O maratonista será um dos quatro competidores independentes nos Jogos de Londres. Outros três atletas, todos das Antilhas Holandesas, foram autorizados a participarem da competição sob a "bandeira olímpica".
O corredor tem menos de uma semana de prazo para fazer parte da cerimônia de abertura. Mark Adams, porta-voz do COI, acredita que sua equipe moverá "céu e terra" para que ele possa estar presente.
Sobre a sensação de estar nos Jogos, Marial diz que lhe faltam palavras para descrever o momento. "É tão emocionante. Difícil de escrever. Fico sem palavras. A temperatura do corpo aumenta. Tenho que treinar como um atleta olímpico agora".
Olimpíada ao vivo no Terra
O Terra, maior empresa de internet da América Latina, transmitirá ao vivo e em alta definição (HD) todas as modalidades dos Jogos Olímpicos de Londres, de 25 de julho e 12 de agosto de 2012. Com reportagens especiais e acompanhamento do dia a dia dos atletas, a cobertura conta com textos, vídeos, fotos, debates, participação do internauta e repercussão nas redes sociais.

TITO SENA


Dono do último ouro brasileiro em Londres, Tito admite: "sabia que era nosso"
09 de setembro de 2012  09h57  atualizado às 10h07

O brasiliense arrancou nos metros finais e faturou o ouro na maratona T46. Foto: Patrícia Santos/CPB/Divulgação
O brasiliense arrancou nos metros finais e faturou o ouro na maratona T46
Foto: Patrícia Santos/CPB/Divulgação
Dono da 21ª e última medalha de ouro do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Londres, o brasiliense Tito Sena mostrou que estava muito confiante em sua vitória na prova da maratona T46 (para atletas amputados ou com má formações congênitas), neste domingo. Apesar de ter aberto o penúltimo quilômetro na segunda posição, o brasileiro admitiu que sabia que venceria a disputa.
"Nos 200 metros finais eu sabia que era do Brasil esse ouro, não ia abrir mão", disse Tito antes de relatar o que aconteceu nos últimos momentos da prova: "o espanhol estava tentando fugir e eu fiquei segurando. Minha perna estava pesada, mas eu sabia que não podia parar. Fui para cima e conquistamos essa medalha de ouro para o nosso Brasil", afirmou o campeão.
Tito Sena se alternou entre a segunda e terceira posições durante toda a prova. Após abrir o penúltimo quilômetro na vice-liderança e ver o espanhol Abderrahman Ait Khamouch se encaminhar para o título, o brasileiro aumentou o ritmo, pressionou o rival e conseguiu a ultrapassagem próximo do fim da prova.
"Circulei no pelotão de frente o tempo todo, liderando junto com o espanhol. Na reta final ele deu o sprint, mas não conseguiu segurar. Aí eu dei o sprint e ganhei. É uma emoção muito grande", resumiu Tito, medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Pequim.
O maratonista brasileiro correu os 42km em 2h30min40s, sua melhor marca pessoal, e terminou 24 segundos à frente do espanhol Abderrahman Ait Khamouch. O bronze ficou com o belga Frederic van den Heede.

A CIDADE DOS CAMPEOES



Cidade localizada a 2.400 metros acima do nível do mar recebe atletas de diferentes países africanos em busca do sucesso no atletismo

Por SporTV.comIten, Quênia
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O Quênia conquistou 11 medalhas nas Olimpíadas de Londres, todas elas no atletismo. O sucesso na modalidade, que rendeu ao país 79 das 86 presenças em pódios olímpicos na história dos Jogos, se deve muito a uma região específica do país, considerada a capital dos maratonistas. Iten, a 330km da capital Nairóbi, orgulha-se por formar a maioria dos quenianos que fazem dos passos sua razão de viver.
Na entrada da cidade, um pórtico deixa bem claro a sua vocação. Visitantes recebem os boas-vindas e o local é apresentado com os dizeres "Terra dos campeões".
- É uma cidade de grande altitude. Muita gente vem de outros países para treinar aqui - explica o corredor Peter Lemouya ao "SporTV News".
Iten localiza-se a 2.400 metros acima do nível do mar. Segundo o atleta Kennedy Kibet, o aspecto geográfico é o segredo do lugar.
Maratonistas disputam prova em Iten, considerada capital da corrida no Quênia (Foto: Reprodução SporTV)Maratonistas disputam prova em Iten, considerada
capital da corrida no Quênia
- Quando a altitude é grande, você consome bastante energia. Depois, quando você vai a uma baixa altitude, corre muito rápido - afirma.
Na cidade, é comum ver maratonistas disputando provas de até 10km aos sábados. O treino, contudo, é diário.
- Treinamos todos os dias, de segunda a domingo - diz Kibet.
Em um país marcado pela pobreza, correr tornou-se um símbolo de vitalidade e esperança por um futuro melhor. Apesar de não figurar entre as dez nações africanas com pior índice de desenvolvimento humano do mundo, o Quênia amarga a 143ª posição no ranking global.
- É uma forma de sair da pobreza. Acredito que nossa vida melhorou muito por causa do atletismo, e vai melhorar muito nos próximos anos - diz o ex-maratonista Douglas Wakiihuii.

A HISTORIA DO TENIS DE CORRIDA


s tenis que mudaram a corrida para sempre

Os tenis que revolucionaram a corrida.



A indústria dos tenis de corrida, produz e vende mais de 350 milhões de pares de tenis anualmente. Cada marca afirma ter desenvolvido os melhores e mais evoluídos tenis de corrida. Todos os anos surgem novas marcas, novos tenis e materiais incorporados ao tenis (d)esportivo, prometendo melhoria de desempenho, conforto e performance dos corredores. Como muitas indústrias o melhor e mais avançado tenis ainda está por ser criado; a indústria do calçado (d)esportivo é uma indústria de materiais; cada época novos materiais vão sendo incorporados aos tenis de alta performance e ao tenis do corredor ocasional. O tenis de corrida moderno é o resultado de mais de 100 anos de evolução constante. Quais foram as tecnologias que os tenis modernos herdaram dos seus antepassados? Quem ou que marcas as introduziram pela primeira vez no mercado? Neste texto  pretendemos reunir os modelos de tenis que por alguma razão marcaram a industria e a própria atividade (d)esportiva. Aqui estão reunidos os tenis que revolucionaram a indústria dos tenis de corrida para sempre:


Foster Pump

William Foster & Suns (Reebok)

ano: 1895

Bicos Foster 1895
Foster Pumps
Pelos anos 1800, o calçado com pregos, spikes, bicos ou travas, já existia. Existem referencias a esse calçado desde 1852. Samuel Biddulph, lenda do criquet em Inglaterra, querendo melhorar a tração dos seus sapatos de criquet, desenvolveu, com a ajuda de Samuel Foster, sapateiro de Bolton, uns sapatos com 3 pregos mais longos (spikes).  Joseph, neto de Foster, que tinha aprendido o ofício com o seu avô, observou a famosa e requisitada criação e logo achou que poderia ser aplicada ao (d)esporto que ele próprio praticava; a corrida. Assim, em 1895 criou aqueles que seriam os antepassados dos tenis ou sapatilhas de pista. Criou um corte em couro fino, super leve e flexível e aplicou-lhe 6  pregos/spikes de uma polegada (2,54Cm)  numa sola em couro firme mas mais fina e leve que o restante calçado. O Foster Pump, ultra leve, continua a ser o base de todos os tenis/sapatilhas de pista até aos nossos dias.

Marathon Tabi

Onitsuka (Asics)

ano: 1953
Tenis Marathon Tabi
Marathon tabi
Kihachiro Onitsuka, uma das mentes mais inventivas na história da indústria do calçado (d)esportivo, compensava com ideias e entusiasmo a sua falta de formação formal em calçado. Motivado por manter a juventude saudável, no Japão pós guerra, através do (d)esporto, lançou em 1953 os Marathon Tabi, inspirado nas tradicionais meias japoneses Tabi. Para lá do design estranho aos olhos ocidentais, o aspeto verdadeiramente revolucionário destes tenis foi a primeira aplicação de um tecido sintético no corte do sapato; Vinylon; com aspeto e toque de algodão, este material reduzia o peso e permitia uma maior capacidade de respiração. Hoje em dia, os materiais não naturais são standard na indústria.


Spring Up Shoes

Tiger (Asics)

ano: 1957
Tiger spring up shoes
Tiger Spring Up Shoes
Estes tenis multi atividades é mais um exemplo de uma tecnologia que revolucionou completamente a indústria do calçado; com o objetivo de amortecer os choques, Onitsuka decidiu adicionar espuma à sola, criando desta forma a sola intermédia em espuma.  Hoje a sola intermédia em espuma é o standard da indústria.


Trackster

New Balance

ano: 1960

New Balance Trackster
New Balance Trackster
Fabricar tenis de corrida numa época em que apenas um punhado de pessoas corriam é de louvar. Se acrescentarmos que os trackster eram feitos em diferentes larguras, acabamos por percerber que ao lançar o Trackster a New Balance se encontrava décadas à frente da concorrência. O Trackster foi o primeiro tenis com sola multiusos patenteada Riple, que segundo o fabricante evitava as canelites. Com esta sola cedo os corredores (na época maioritariamente estudantes universitários) descobriram que a podiam utilizar tanto em pista como fora dela, evitando ter que alternar entre os spikes para a pista e os tenis de sola lisa para estrada. Este tenis foi igualmente muito provavelmente a inspiração para outras solas que anos mais tarde prometiam igualmente a utilização mista. Hoje em dia tenis com solas mistas são comuns na industria.

Walsh Trainer

Walsh

ano 1974
 Walsh Trainer
Walsh Trainer
Norman Walsh, aprendiz de artesão na Foster & Suns (Reebok), decidiu estabelecer-se por conta própria em 1961. Conhecido pelas excelentes botas de Rugby que manufacturava num pequeno espaço na oficina de sapatos do seu pai. No início dos anos 70 decidiu juntar-se à lenda das corridas “fell running” (literalmente; corridas de colina) Pete Bland, e ambos desenvolveram o “avô” de todos os tenis de corrida de montanha ou aventura, a primeira versão  em pele, com uma sola tipo riple e finalmente no início dos anos 70 a versão que conhecemos hoje; sola com pitons, ou travas em borracha e corte em nylon azul e amarelo.

Brooks Vantage

Brooks

ano: 1977
Brooks Vantage
Brooks Vantage
No início da moda do jogging, milhares de pessoas compravam um par de tenis de corrida e começavam a correr. Muitas pessoas, incluindo profissionais de saúde e treinadores, repararam que as solas amortecedoras em espuma exageravam os movimentos de pronação, que muitos começaram a relacionar com certas lesões. Criado em parceria com o podologista/podólogo Steve Subotnick, DPM (podiatra), o Vantage foi a primeira tentativa para estabilizar a pronação excessiva através da “inclinação” da sola intermédia em 4º, com o objectivo de colocar a articulação subastragalina/subtalar em posição neutra. Hoje em dia praticamente todos os tenis de corrida da classe estabilidade possuem uma inclinação semelhante incluída na sua fabricação.

Air Tailwind

Nike

ano: 1979
Nike Air Tailwind
Nike Air Tailwind
Frank Rudy, engenheiro e inventor, idealizou uma câmara de ar, com gás encapsulado no meio da espuma da sola intermédia dos tenis de corrida, aumentando a capacidade de amortecimento de impactos e a própria elasticidade e durabilidade da mesma. Hoje em dia, a esmagadora maioria dos fabricantes de tenis de corrida possui uma tecnologia de amortecimento de impactos.

Trainer 1980

Saucony

ano: 1980

Saucony Trainer 1980

Saucony Trainer 1980

Muitas vezes, pequenas ideias provocam grandes revoluções. Com o trainer 80 a Saucony apresenta um tenis de corrida com a construção do fecho do corte cosida à forma. Este tipo de construção reduz o peso dos tenis (por não existirem cartões no fecho do corte à forma) aumenta a flexibilidade e melhora a forma como o tenis acomoda ao redor do pé. Hoje, praticamente todos os tenis de corrida são cosidos à forma.



Excaliber Gt X              Chariot

AsicsTiger (Asics)       Brooks

ano:1982


Tiger x caliber e Brooks Chariot
Brooks ChariotTiger X Caliber Gt
Brook Chariot e Asics Tiger X Caliber GT
 Costuma-se afirmar que os mesmos problemas acabam por criar soluções semelhantes, em 1982, já existiam solas intermédias com diferentes densidades. Existiam inclusive teniss que lidavam com o problema da pronação excessiva (Brook Vantage). A Asics e a Brooks, apresentaram ambas os primeiros tenis de corrida cujas solas intermédias limitam a pronação excessiva. A Brooks lançou o “Diagonal Rollbar”, no modelo Chariot, e a Asics Tiger o “Stabilizer Pillar”, desenvolvido em colaboração com Joe Ellis DPM, podiatra (podologista/podólogo). A dupla densidade aplicada na sola intermédia para estabilizar é hoje o standard nos sapatos de estabilidade.



ZX 500

Adidas

ano: 1984
Adidas Zx500
Adidas ZX500
Resultado da investigação em biomeânica do ETH (Instituto Federal de Tecnologia Suiço), o ZX500 foi o primeiro tenis de corrida a adotar  as três principais necessidades dos corredores em contato com o solo: Amortecimento, durante o contacto,  Apoio/Suporte, durante o apoio monopodal, e Direcionamento, durante o impulso. O Zx 500 foi o primeiro tenis cujo design foi totalmente baseado em estudos biomecânicos.

KM System

Etonic

ano: 1985
Etonic Km System 1985
Etonic KM System
Até 1985, a maioria dos fabricantes de tenis de corrida, prometiam apoio, estabilidade e amortecimento de impactos para todos os corredores. A etonic foi a primeira marca a publicitar tenis de diferentes categorias, para ir de encontro a diferentes necessidades dos corredores; Controlo (Quasar), Estabilidade (Europa), Amortecimento (Maestro) e (Mirage) e Performance (Sigma). Hoje em dia a diferenciação é um dado adquirido na indústria.

Air Max

Nike

ano: 1987
Nike Air Max 1987
Nike Air Max
Os anos 80 e 90, foram os anos “loucos” no mundo do calçado (d)esportivo, e os nike air max são um exemplo dos passos de gigante dados naqueles anos. Numa época em que a tecnologia vendia (hoje ainda vende), a nike deu um passo arrojado, expondo a tecnologia nike air, bem visível na sola para que o consumidor pudesse ver e sentir. Hoje em dia praticamente todas as marcas de tenis convidam os clientes a ver e sentir as suas tecnologias.

Pump Fury

Reebok

ano: 1994
Reebok Pump Fury
Reebok Pump Fury
Embora a primeira aplicação de materiais compostos em tenis de corrida tenha sido em 1984 com o Etonic Quasar (placa de fibra de vidro “Dinamic Reaction Plate”), seria injusto não inserir nesta listagem o Pump Fury. Com a tecnologia Pump, (ou Insta Pump) finalmente refinada, este tenis ajustava o seu corte ao corredor comprimindo as câmaras de ar ao redor do pé, eliminando a necessidade de atacadores. A radical placa graphlite no meio pé (já utilizada em outros modelos anteriores mas nunca de uma forma tão radical), eliminava parte da espuma e borracha na sola, reduzindo o peso e contribuindo para um dos designs de tenis de corrida mais revolucionários da história. Os materias compostos são hoje uma das aplicações mais frequentes na indústria.

Free

Nike

ano: 2004
Nike Free
Nike Free
Criado em 2004 o nike free foi feito com um objectivo; simular num tenis de corrida a forma de correr e pisada descalça. A ideia era criar um tenis que fosse usado para simular o trabalho de fortalecimento dos pés feito por muitos corredores na areia ou relva/grama. Correr como se estivessem descalços, soa familiar? O free é o avô de todos os tenis “barefoot”, embora não possa ser afirmado o mesmo dos tenis minimalistas, esses já cá andam desde o primeiro em 1895.

Five Fingers

Vibram

ano: 2005
Vibram Five Fingers
Vibram Five Fingers
Originalmente criados para (d)esportos aquaticos, como vela ou canoagem, estes tenis cedo foram adotados pelos adeptos da corrida natural/minimalista. O seu design ao mesmo tempo radical e simples faz parte do seu apelo. Muito do design que se vê nos tenis modernos; com solas mais baixas e finas são influencia do chamado calçado minimalista.

Nike plus

Nike Aple

ano: 2006
Nike Plus
Nike/Aple plus
Um dos primeiros sistemas de integração tecnológica, e sem dúvida o que obteve mais êxito, o nike plus permite a iteração entre os tenis alguns modelos de leitor de mp3 Ipod, através de um sensor colocado dentro do tenis esquerdo. A tecnologia permite ao corredor, entre outras coisas, saber a distancia e calorias gastas, assim como partilhar ou desafiar outros através da rede social. A integração tecnológica é uma realidade também nos tenis de corrida.


Trance

Brooks

ano: 2008
Brooks Trance
Brooks Trance
A Brooks em 2008 foi das primeiras marcas a perceber que os tempos estavam a mudar no início de século, a crise económica mundial educou os consumidores a serem mais conscientes dos seus gastos e consumo, o trance apresentou uma novidade aos tenis de corrida; tenis com solas biodegradáveis. Acredito que no futuro os tenis não degradáveis ou recicláveis vão ser a exceção e não a regra.


Spumptown

End Footwear

ano: 2009

End Stumptown
Embora a realidade do tenis 100% neutro para o ambiente seja ainda e apenas um sonho, a verdade é que o End Stumptown deu passos largos nesse caminho: com a utilização de colas de base aquosa, atacadores 100% reciclados, borrachas e espumas parcialmente recicladas ou tecidos de origem vegetal. Pena que no mesmo ano de lançamento a companhia tenha sido comprada pelo grupo Lacrosse Footwear, encerrada e as suas linhas descontinuadas. Hoje em dia a maioria das marcas tem vindo a lançar calçado mais neutros para o ambiente.
E estes forma os tenis que revolucionaram a forma como os tenis de corrida são desenhados e fabricados.
Existiram muitos outros modelos que por uma ou outra razão poderiam entrar nesta listagem, mas estes foram verdadeiramente os pioneiros e revolucionários.
Noutra ocasião apresentarei os modelos que foram tão revolucionários que acabaram por se tornar em flops; ideias que não foram aplicadas corretamente ou simplesmente que foram ignoradas pelo público por terem sido apresentadas antes do tempo.
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terça-feira, 30 de outubro de 2012

PORQUE OS AFRICANOS CORREM MELHOR

Você já deve ter-se perguntado: por que no atletismo, os atletas africanos sempre ganham? Na verdade isso acontece através de muitos fatores que influenciam no rendimento do atleta. 

Os atletas africanos têm a vantagem geográfica, de morarem em lugares de altas altitudes, que favorecem o treinamento; ocorrendo o aumento de hemoglobina no sangue, que é responsável pelo transporte de oxigênio no organismo. 

As irregularidades do terreno, como morros e descidas acentuadas, dão ao atleta maior condicionamento físico das pernas naturalmente. 
As condições climáticas também influenciam. Pelo fato de o clima ser tropical-seco ocorre o fenômeno de aclimatação nos atletas, fazendo com que eles sejam capazes de suportar temperaturas elevadas. 

Outro fator que também influência é a economia destes países. Devido a sociedade ser humilde e levar uma vida precária, muitas vezes os meios de transporte são substituídos pela caminha ou até mesmo pela corrida de percursos longos. 

A maioria dos atletas africanos talentosos é de origem humilde. Eles dão aos iniciantes, exemplo de resultados gerados através de força de vontade, sacrifício e determinação; e não de treinamento específico e equipamentos, como é feito em países desenvolvidos. 

Mas o fator mais difundido é o baseado na genética. Acredita-se que a hereditariedade é responsável por cerca de 80% do rendimento de um atleta; os outros 20% equivalem ao treinamento, equipamento e nutrição. 

Segundo pesquisadores, os africanos dispõem de uma musculatura diferenciada das outras etnias, que comprovariam seu potencial no atletismo. 

Patrícia de Paiva

domingo, 28 de outubro de 2012

MARY KEITANY


  • Perfil do atleta
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Mary Jepkosgei KEITANY
País: Quénia 
Nasceu: 18.01.1982
1 x World Half Marathon Ch. Gold medallist
1 x World Half Marathon Ch. Silver medallist
3 x Current World Record holder - 20 km Road, Half Marathon, 25 km Road
3 x Current African Record holder - 20 km Road, Half Marathon, 25 km Road
3 x World Records in career

Estatísticas "All-Access"

Estatísticas detalhadas para os visitantes que têm um passe "All-Access".
Chapters

Rankings Mundiais All-Athletics.com

Grupo da ProvaPosiçãoPontos
Maratona Femininos11363
Rankings Globais Femininos271363

Recorde pessoais

ProvaResultadoLugarData
1500m4:24.33Arnhem (NED)10.07.1999
5000m p.c.17:00.92Sindelfingen (GER)22.01.2000
10.000m32:18.07Utrecht (NED)17.05.2007
5 km Estrada15:18Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011
10 km Estrada30:45Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011
15 km Estrada46:30Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011
10 Milhas Estrada50:05Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011
20 km Estrada1:02:36Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011
Meia Maratona1:05:50Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011
25 km Estrada1:19:53Berlin (GER)09.05.2010
Maratona2:18:37London (GBR)22.04.2012

Melhores marcas da época

ProvaResultadoLugarData
Meia Maratona1:06:49Ras Al Khaimah (UAE)17.02.2012
Maratona2:18:37London (GBR)22.04.2012

Estatísticas detalhadas para os visitantes que têm um passe "All-Access":

Rankings Mundiais All-Athletics.com

Posições atuais nos Rankings Mundiais - 23.10.2012

Grupo da ProvaPosiçãoPontos
Maratona Femininos11363
Rankings Globais Femininos271363

Melhores posições de sempre nos Rankings Mundiais:

Grupo da ProvaPosição
Corrida de Rua Femininosxxpara xxx semanas
Maratona Femininosxxpara xxx semanas
Rankings Globais Femininosxxpara xxx semanas

Progressão nos Rankings Mundiais:
  • Escolher o ano
  • Recorde pessoais

    ProvaResultadoLugarDataA-TRecordePontos
    1500m4:24.33Arnhem (NED)10.07.1999xxxxxx
    5000m p.c.17:00.92Sindelfingen (GER)22.01.2000xxxxxx
    10.000m32:18.07Utrecht (NED)17.05.2007xxxxxx
    5 km Estrada15:18Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011xxxxxx
    10 km Estrada30:45Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011xxxxxx
    15 km Estrada46:30Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011xxxxxx
    10 Milhas Estrada50:05Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011xxWBP, ABPxxxx
    20 km Estrada1:02:36Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011xxWR, ARxxxx
    Meia Maratona1:05:50Ras Al Khaimah (UAE)18.02.2011xxWR, ARxxxx
    25 km Estrada1:19:53Berlin (GER)09.05.2010xxWR, ARxxxx
    Maratona2:18:37London (GBR)22.04.2012xxxxxx
    A-T: Posição nas Listas de Sempre. Clique nos nomes dos provas para ver a Lista do Sempre daquele prova.

    Melhores marcas por Anos:
  • 2012
  • ProvaResultadoLugarDataT-LPontos
    Meia Maratona1:06:49Ras Al Khaimah (UAE)17.02.2012xxxxxx
    Maratona2:18:37London (GBR)22.04.2012xxxxxx
    T-L: Posição nas Top Listas Mundiais Anuais. Clique nos nomes dos provas para ver a Top Lista do prova respetiva.

    Progressão dos melhores marcas anuais:
  • Meia Maratona Femininos
  • AnoResultadoLugarDataT-LRecordePontos
    1999xxxxFrankfurt (GER)xx.xx.1999xxxxxx
    2000xxxxUster (SUI)xx.xx.2000xxxxxx
    2001xxxxMondsee (AUT)xx.xx.2001xxxxxx
    2002xxxxAltötting (GER)xx.xx.2002xxxxxx
    2003xxxxMiyazaki (JPN)xx.xx.2003xxxxxx
    2004xxxxBerlin (GER)xx.xx.2004xxxxxx
    2005xxxxThe Hague (NED)xx.xx.2005xxxxxx
    2006xxxxSevilla (ESP)xx.xx.2006xxxxxx
    2007xxxxUdine (ITA)xx.xx.2007xxxxxx
    2009xxxxBirmingham (GBR)xx.xx.2009xxxxxx
    2010xxxxAbu Dhabi (UAE)xx.xx.2010xxxxxx
    2011xxxxRas Al Khaimah (UAE)xx.xx.2011xxWR, ARxxxx
    2012xxxxRas Al Khaimah (UAE)xx.xx.2012xxxxxx
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    Top 10 pessoais de Sempre:
  • Todos os provas
  • ProvaDataCompetiçãoPaísCat.TipoNr.Pos.ResultadoCorrida de descidaPontosRecorde
    Meia Maratonaxx.xx.2011xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxAF 1.xxxx xxxxWR, AR
    Maratonaxx.xx.2012xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxGLF 1.xxxx xxxx
    20 km Estradaxx.xx.2011xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxFF 1.xxxx xxxxWR, ARST
    Maratonaxx.xx.2011xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxGLF 1.xxxx xxxx
    15 km Estradaxx.xx.2011xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxFF 1.xxxx xxxxST
    10 Milhas Estradaxx.xx.2011xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxFF 1.xxxx xxxxWBP, ABPST
    25 km Estradaxx.xx.2010xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxDF 1.xxxx xxxxWR, AR
    20 km Estradaxx.xx.2007xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxGWF  - xxxx0.0xxxxST
    Meia Maratonaxx.xx.2009xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxGWF 1.xxxx xxxx
    10 km Estradaxx.xx.2011xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxFF 1.xxxx xxxxST

    Resultados por limites:
  • Meia Maratona
  • Todos
  • <1:06:00:xxx
    <1:07:00:xxx
    <1:08:00:xxx
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    1:06:00
    1:07:00
    1:08:00
    1:09:00
    1:10:00
    1:11:00
    1:12:00
    1:13:00
    1:14:00
    1:15:00

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    Maratona

    DataCompetiçãoPaísCat.TipoNr.Pos.ResultadoCorrida de descidaPontos
    xx.xx.2012xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxGLF xxxxxx xxxx
    xx.xx.2012xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxOWF xxxxxx xxxx
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