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Preciso compartilhar minha alegria com vocês! Bati meu recorde pessoal nos 10k: 49min09 segundos. Nem eu acreditei ao cruzar a linha de chegada no Circuito Vênus (no dia 31 de outubro) – tanto é, que fiquei matutando até hoje o que me levou a conquistar esse feito e conclui que tudo deu certo nesse dia! Aí vão os sete detalhes que fizeram a maior diferença na minha corrida:
1. Comer na medida: não é novidade que a alimentação é importante para correr melhor e com mais pique. Mas, sinceramente, não existe muit regra. Eu, por exemplo, não posso com banana e pão antes de uma prova (me dá azia). Com o tempo, descobri que tomar um copo de café com leite na hora que acordo e um gel de carboidrato 20 minutos antes da largada é o ideal para mim.
2. Dormir bem: tem que abdicar da saída na noite anterior, seja balada, bar ou até jantarzinho no restaurante. Posso estar exagerando em relação ao jantar, mas o risco de comer algo que não caia muito bem é maior.
3. Respeitar a fase de treinamento: estar no auge dos treinos nem sempre é sinônimo de resultados melhores, porque o corpo está cansado com carga pesada de treinos. Se o objetivo é superar uma marca, o ideal é fazer, pelo menos, uma semana de recuperação para encarar a prova.
4. Clima: calor, chuva, vento soprando contra… nenhum desses fatores (em exagero) ajudam. O ideal é um clima ameno, mais para friozinho, sem sol, sem vento, sem chuva. Mas isso é uma questão de sorte.
5. Conhecer o percurso: era a quarta edição da Vênus que eu estava participando, por isso, conhecia o trajeto de cor e salteado. Sabia que os túneis tinham leve inclinação, que dentro do Jockey o solo era arenoso… Enfim, saber os detalhes do percurso ajudam a dosar melhor a velocidade durante o trajeto.
6. Funcionar o intestino: que vergonha falar disso, mas é verdade! Eu me sinto bem mais leve para apertar o passo quando o relóginho funciona antes da prova.
7. Trabalhar a cabeça: tenho feito bastante isso e, agora, acredito bem mais no meu potencial. Percebi que, muitas vezes, desacelerava o ritmo ou encurtava as passadas para me poupar do desgaste físico. Além disso, comecei a refletir: se ela pode, por que eu não posso? Ou seja: se eu posso, meninas, vocês também podem!
Postado por: Carolina Cagno
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